Quem somos – A Oficina – A Técnica – Contacto
Quem Somos
A Mescla é uma oficina de Gravura situada no Porto.
A oficina Mescla abriu as portas em Março de 2019, oferecendo um espaço completamente equipado para a criação de obras artísticas através das técnicas de impressão. Fundada por Alexandra Rafael e Tomás Dias, a Mescla combina o ponto de vista artístico com o domínio avançado das técnicas, oferecendo assim ao publico a possibilidade de realizar encomendas específicas e ou aprender a imprimir os próprios trabalhos.
Existimos porque queremos trazer a gravura a mais pessoas e, para quem já conhece, queremos oferecer um sítio onde possam trabalhar e/ou aprender mais. Os nossos serviços contam com workshops, oficinas e palestras, aluguer de máquinas, ferramentas e materiais, residências artísticas e desenvolvimento de projectos/edições de autor. Este é um lugar onde curiosos, profissionais e artistas podem realizar os seus projectos, de forma independente ou com ajuda especializada.


A Oficina

- Relevo
- Prensa de Relevo – 30cm x 21cm
- (Prelo de Gravura – 65cm x 130cm, também pode ser usado para relevo)
- Material de apoio como rolos, goivas, etc.
- Serigrafia
- Mesa de impressão – 130cm x 110cm
- Máquina de sensibilização – 75cm x 100cm
- Quarto escuro e zona de lavagem
- Quadros serigráficos (máx. 80cm x 52cm)
- Quadros de textil (máx. 76cm x 50cm)
- Racletes (máx. 52cm)
- Calcografia
- Gravura – 65cm x 130cm
- Mesa Quente
- Máquina de Resina
- Tinas de Ácidos, vários tamanhos
- Rolos, Limas, Pontas, Burnidores e Riscadores
- Litografia
- Prensa Litográfica – 60cm x 70cm
- Pedras Litográficas, vários tamanhos
- Rolos de vários tamanhos.

A Técnica
Na Serigrafia a tinta atravessa uma tela de rede esticada num quadro de madeira ou metal. Utiliza-se um stencil de forma a criar uma mascara que veda a tinta e o processo de impressão consiste em pressionar a tinta contra a rede com uma raclete, forçando a tinta a passar pelas zonas abertas do stencil e da rede no papel ou noutra superfície.
Nasceu em 1850 no Japão com a criação de um stencil feito da sobreposição de fios de seda, dando origem ao nome inglês Silkscreen. Durante o séc XX, foi alvo de várias modificações técnicas, como a troca da rede de seda para tecidos sintéticos mais precisos e pela introdução de processos fotomecânicos e photostencils, transformando a serigrafia numa das técnicas comerciais mais utilizadas em publicidade, embalagens e tecidos.
Na década de 60 ganha lugar como técnica artística, através do movimento Pop Art, com artistas como Andy Warhol e Roy Lichtenstein.


Calcografia é o nome que se dá ao processo de gravura feito, através da criação de incisões de linhas ou manchas sobre uma superfície metálica, podendo ela ser zinco, alumínio ou cobre. A matriz metálica é então tintada e depois limpa, deixando apenas a tinta nos sulcos, para que quando prensada a tinta fique impressa no papel.
Existem vários métodos de gravar nas matrizes e o nome das várias técnicas muda consoante o tipo de material e processo utilizados – ponta-seca, água-tinta, água-forte, verniz mole, mezzotinta, spitbite, fotogravura.
Rapidamente se tornou numa técnica artística, e foi produzida por vários mestres desta época, com principal destaque ao artista Albrecht Dürer.
Hoje são inúmeros os exemplos de artistas que produzem obras onde a gravura é utilizada não apenas como ponto de partida mas também como meio expressivo autónomo, que recupera antigas técnicas e procedimentos tradicionais, incorporando também os equipamentos e a tecnologia atuais.
A litografia é a gravura feita sobre pedra, tendo como princípio base a repulsa entre dois materiais – a água e a gordura.
Inventada por Alois Senefelder, a Litografia foi o principal método de impressão utilizado nos primórdios da imprensa moderna no século XIX para impressão de todo o tipo de documentos, rótulos, cartazes, mapas, jornais, entre outros.
No meio artístico, ganhou o seu lugar como técnica expressiva através do pintor Goya e atingiu o seu apogeu nas últimas décadas do século XIX, quando diversos autores franceses como Renoir, Cézanne, Toulouse-Lautrec e Bonnard promoveram uma renovação da litografia a cores.

A palavra relevo determina que a matriz é escavada e que o depósito de tinta para a impressão é feito na superfície não escavada da matriz. É uma técnica que pode ter dois tipos de matrizes – madeira e linóleo.
Xilogravura é o nome que se dá à gravura realizada sobre madeira. É o método mais antigo de produzir uma gravura, tendo sido inventada na China, para a impressão em padrão sobre têxtil, por volta do séc. IX. Em meados do século XV, após o surgimento do papel, a xilogravura é industrializada com a impressão de livros ilustrados, uma vez que os blocos de madeira poderiam ser impressos ao mesmo tempo que os blocos de tipografia. Com o surgimento das outras técnicas de impressão, e dos processos fotomecânicos, a xilogravura comercial cai em desuso, e apenas ganha lugar como técnica artística em finais do século XIX, com os artistas Edvard Munch e Paul Gauguin que até hoje inspiram muitos artistas contemporâneos.
Linogravura é o nome que se dá à gravura realizada sobre linóleo. Surge em meados do século XX como uma matriz alternativa à madeira, uma vez que é um material mais acessível e mais fácil de trabalhar. Esta técnica atingiu o seu lugar no meio artístico com artistas prestigiados como Matisse e Picasso.

Contacto
Nº 90 Pátio do Bolhão,
Porto,
Portugal
Horário
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