Na Serigrafia a tinta atravessa uma tela de rede esticada num quadro de madeira ou metal. Utiliza-se um stencil de forma a criar uma mascara que veda a tinta e o processo de impressão consiste em pressionar a tinta contra a rede com uma raclete, forçando a tinta a passar pelas zonas abertas do stencil e da rede no papel ou noutra superfície.

Nasceu em 1850 no Japão com a criação de um stencil feito da sobreposição de fios de seda, dando origem ao nome inglês Silkscreen. Durante o séc XX, foi alvo de várias modificações técnicas, como a troca da rede de seda para tecidos sintéticos mais precisos e pela introdução de processos fotomecânicos e photostencils, transformando a serigrafia numa das técnicas comerciais mais utilizadas em publicidade, embalagens e tecidos.

Na década de 60 ganha lugar como técnica artística, através do movimento Pop Art, com artistas como Andy Warhol e Roy Lichtenstein.

Calcografia é o nome que se dá ao processo de gravura feito, através da criação de incisões de linhas ou manchas sobre uma superfície metálica, podendo ela ser zinco, alumínio ou cobre.  A matriz metálica é  então tintada e depois limpa, deixando apenas a tinta nos sulcos, para que quando prensada a tinta fique impressa no papel.

Existem vários métodos de gravar nas matrizes e o nome das várias técnicas muda consoante o tipo de material e processo utilizados – ponta-seca, água-tinta, água-forte, verniz mole, mezzotinta, spitbite, fotogravura.

Rapidamente se tornou numa técnica artística, e foi produzida por vários mestres desta época, com principal destaque ao artista Albrecht Dürer.

Hoje são inúmeros os exemplos de artistas que produzem obras onde a gravura é utilizada não apenas como ponto de partida mas também como meio expressivo autónomo, que recupera antigas técnicas e procedimentos tradicionais, incorporando também os equipamentos e a tecnologia atuais.

litografia é a gravura feita sobre pedra, tendo como princípio base a repulsa entre dois materiais – a água e a gordura.

Inventada por Alois Senefelder, a Litografia foi o principal método de impressão utilizado nos primórdios da imprensa moderna no século XIX para impressão de todo o tipo de documentos, rótulos, cartazes, mapas, jornais, entre outros.

No meio artístico, ganhou o seu lugar como técnica expressiva através do pintor Goya e atingiu o seu apogeu nas últimas décadas do século XIX, quando diversos autores franceses como Renoir, Cézanne, Toulouse-Lautrec e Bonnard promoveram uma renovação da litografia a cores.

A palavra relevo determina que a matriz é escavada e que o depósito de tinta para a impressão é feito na superfície não escavada da matriz. É uma técnica que pode ter dois tipos de matrizes – madeira e linóleo.

Xilogravura é o nome que se dá à gravura realizada sobre madeira.

É o método mais antigo de produzir uma gravura, tendo sido inventada na China, para a impressão em padrão sobre têxtil,  por volta do séc. IX. Em meados do século XV, após o surgimento do papel, a xilogravura é industrializada com a impressão de livros ilustrados, uma vez que os blocos de madeira poderiam ser impressos ao mesmo tempo que os blocos de tipografia. Com o surgimento das outras técnicas de impressão, e dos processos fotomecânicos, a xilogravura comercial cai em desuso, e apenas ganha lugar como técnica artística em finais do século XIX, com os artistas Edvard Munch e Paul Gauguin que até hoje inspiram muitos artistas contemporâneos.

Linogravura é o nome que se dá à gravura realizada sobre linóleo.

Surge em meados do século XX como uma matriz alternativa à madeira, uma vez que é um material mais acessível e mais fácil de trabalhar. Esta técnica atingiu o seu lugar no meio artístico com artistas prestigiados como Matisse e Picasso.